Como escolher um Programa Trainee com a minha cara?



Quando você escuta falar em cultura organizacional, o que vem na sua cabeça? De forma geral, a cultura é tudo aquilo que faz você se identificar ou se afastar de uma empresa. Mas como escolher um programa trainee com a minha cara? Nem sempre é fácil identificar uma cultura organizacional ou saber com qual o tipo de cultura você se adapta melhor ou pior.

1. O que é cultura?

Para aquecer a live, começamos com uma comparação simples e que, com certeza, você já viveu na pele.

Culturas organizacionais funcionam exatamente como as culturas entre diferentes cidades, estados ou países. A maneira como as pessoas se comunicam, os hábitos e tradições, a rotina, as comidas típicas e “DNA” entre um lugar e outro é o que marca cada cultura.

Com as empresas, já dissemos, não é muito diferente! A maneira como uma empresa ou outra buscam resultados, se organizam para garantir entregas dentro do prazo ou mesmo como suas pessoas se vestem, se comunicam no corredor ou conduzem reuniões pode ser muito diversa.

A cultura está em todos os cantos de uma empresa: está na estratégia, no jeito de pensar e agir, nos planos futuros e nas ações do dia-a-dia. Você já tinha pensado por esse lado?!

2. Não escolha um programa trainee, escolha uma cultura

Escolher uma cultura com a sua cara não só vai garantir a sua adaptação, mas vai garantir o seu bom desempenho. Isso porque você fala a mesma língua, se comporta do mesmo jeito e, consequentemente, se conecta ao DNA da empresa muito mais fácil!

Então a nossa pergunta é: hoje, como você seleciona os processos e oportunidades para os quais quer se candidatar?

Lembre-se que se adaptar ou não a uma empresa não é questão de sorte. É uma questão de fit.

3.Cultura Stone

“Não existe cultura melhor ou pior. Existe o que é melhor ou pior para você”. Foi assim que a Livia Kuga, líder de Talent Aquisition na Stone, começou sua participação na live.

Ela contou que o fit cultural tem um peso grande desde o início do processo seletivo: “Já nas etapas iniciais, a gente faz várias perguntas para o candidato. É uma maneira de conhecê-lo a fundo! As pessoas que não gostam do processo seletivo que fazemos, normalmente também não se encaixam na nossa cultura. Mas a intenção de tudo isso é garantir que a pessoa que venha trabalhar aqui tenha fit real com a Stone e que não passe por aquela sensação de “não pertenço a esse mundo”.

“A cultura reflete quem nós somos como essência. E aqui na Stone, nós somos acelerados, ligados no 220V, as pessoas entram e já sentem o clima enérgico. Não paramos nunca! Para nós, é importante que cada pessoa se sinta dona do negócio e que trabalhe em grupo, sempre junto do seu time.”.

“Outra coisa que marca a empresa é a autonomia, mas é bom lembrar que essa autonomia vem com uma responsabilidade de assumir erros. Você é o dono das suas escolhas e vive toda a emoção de tomar decisões o tempo todo.

Um exemplo real disso é de uma pessoa que começou na Stone como financeiro e hoje é da equipe de pessoas. A nossa cultura permite essa rotatividade. Ele enxergou espaço entre as áreas e foi caminhando até chegar onde está.

No processo seletivo, ponderamos 2 aspectos: o conhecimento/experiência de mercado e o fit cultural. Para uma pessoa que ainda não tem experiência de mercado e que também não se identifica com a cultura, o trabalho que a gente tem em ensinar a experiência e ajustá-la à cultura é tão grande que acaba doendo na própria pessoa. É por isso que preferimos não aprovar!”

4. Próximos Passos

Agora que você conheceu de perto como funciona a cultura organizacional de uma empresa, pesquise mais sobre outras empresas que também te interessam. Mas atenção, vale tomar cuidado com alguns aspectos que confundem na hora de pensar cultura:

– Escolher a empresa pela admiração da marca

Cuidado, não é porque você ama aquela marca/produto, que você vai gostar da cultura de trabalho daquela empresa. Procure funcionários no Linkedin, participe de webinars e procure conhecer melhor a cultura dessa empresa antes de investir seu tempo e energia no processo seletivo.

– Evitar um segmento específico porque tive uma experiência ruim

É bom lembrar que culturas organizacionais são diferentes mesmo entre empresas de um mesmo segmento, mas, além disso, também é importante entender o porquê uma cultura específica não funcionou bem para você. Será que a questão é a cultura ou a vivência: sua equipe, seu projeto, chefe ou responsabilidades?

– Mesmo em uma cultura adequada, o desenvolvimento continua!

Estar em uma empresa com cultura compatível a você não significa que você não precisa se desenvolver. Pelo contrário, os aprendizados são constantes e você sempre terá que se ajustar a alguns aspectos do ambiente e equipe!